sábado, 15 de dezembro de 2012

A janela Azul

A uma janela,
que abre sem tramela,
como brisa amarela,
como um cheiro de canela,
queimado na panela,
A menina que canta,
o mundo encanta,
sem medo sem nada
sem nada de embalo
de saia rodada,
sabor de queijo e goiabada,
sentada na calçada,
o azul do ceu
e o vento que vem ao leu,
de janela florada
parece cevada, so corre voada,
sem nada, sem asa
a menina que sabe sorrir,
nao sabe se nao vivir,
de cabelo solto,
preto como azeitona,
escorregado como lona,
se senta na poltrona,
como se fosse sanfona,
como passaro ela canta,
e a janela encanta,
janela azul, de frente ao sul,
Quando é noite inspira,
quando é dia suspira,
mais que bela e a,
Janela Azul.